- Os políticos (ou sujeitos armados em), da Freixianda e
Ourém são piores do que no resto do país?
Não.
E isso quer dizer que prestam
para alguma coisa?
Não, são como todos os outros, ou
seja: Não valem a ponta dum chavelho.
Pronto bastam estas duas questões devidamente respondidas para retratar o
panorama politico em Portugal. Está bem à vista de todos que não podemos
confiar neste tipo de gente, por isso e porque continuamos a precisar de políticos
pois , apesar dos saudosistas esfregarem já as mãos de contentes, a democracia
deve ser inquestionável, devemos
procurar então adaptar a lei e a constituição para nos defender da falta de honestidade dos nossos
governantes e dos que aspiram lá chegar.
A relação entre políticos e
eleitores deve se tornar mais
profissional, o que existe agora é profundo amadorismo, faz-me lembrar aquela
situação em que precisamos por exemplo de dar uma pintura à casa e um qualquer biscateiro diz logo “é pá, eu
sou capaz de lhe fazer isso por metade do preço, e meto-lhe aí uma tinta do
melhor…dura pra toda a vida”.
Nesta situação se optarmos por
entregar o serviço ao biscateiro, defendemo-nos de um possível incumprimento pedindo
um orçamento escrito, fazendo um contrato etc., de forma a que ele esteja obrigado a cumprir o que prometeu.
Na politica é diferente, o candidato
promete o que quer e lhe apetece para convencer os eleitores mas depois não faz nada do que prometeu e a única retaliação
disponível para os eleitores é nas próximas
eleições mudar de “biscateiro”.
Não!
Se nos prometeram a revisão do PDM,
ligação ao IC9, zona industrial, e até
imaginem umas piscinas! Não deviam passar impunes. A constituição devia de
proteger os cidadãos destes burlões. Não adianta vir com desculpas da actual
conjuntura da crise etc., se eu não pagar as prestações ao banco eles não
aceitam como justificação a crise a falta de emprego ou outra coisa qualquer,
porque têm lá um contrato assinado…
Estas pessoas deviam ser
impedidas de desempenhar qualquer função relacionada e remunerada pelo estado
para o resto das suas vidas, porque ninguém os obrigou a prometer mas se o fizeram
e foi com base nessa premissa que votámos
neles, tinham que cumprir.