quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Em nome de Deus, a resposta

No seguimento do diferendo entre o Santuário de Fatima e D. Laurinda Oliveira surge agora a resposta por parte do reitor do Santuário:
 
"....
Tendo em conta o interesse público surgido por esta situação, o bom nome que é devido ao Santuário de Fátima e as reservas que exige o respeito pela senhora em causa, entendeu-se ser oportuno divulgar o seguinte:
1. O imóvel em questão foi doado ao Santuário de Fátima pela Associação “Casa do Coração de Maria – Obra das Gaiatas”. Era presidente desta associação a Senhora Maria Oliveira, irmã da Senhora Laurinda Oliveira, que tinha as funções de Vice-Presidente. Uma das condições da doação era que fosse reservado espaço para alojamento a Maria Oliveira, uma vez que Laurinda Oliveira dispunha de residência própria e não tinha qualquer necessidade económica.
2. A Srª Laurinda Oliveira ocupou o edifício após a morte da irmã, sem avisar o proprietário do imóvel, que nunca consentiu tal ocupação. Não estava nem no texto nem no espírito inerente à escritura de doação a possibilidade de a Srª Laurinda ficar a residir neste espaço. Além do mais, a sua presença nesta casa foi-se revelando incompatível com o acolhimento das crianças carenciadas, que era a finalidade desta obra social.
3. O Santuário de Fátima tem uma considerável acção de apoios sociais, aos mais diversos níveis, e, nas várias decisões que tem de tomar, tem em especial atenção as pessoas mais vulneráveis e as situações humanas difíceis. Nunca iniciaria uma “acção de despejo” sem se certificar com segurança que a pessoa em causa dispõe de alternativas favoráveis. Neste caso concreto, é sabido que a Srª Laurinda Oliveira, após o Santuário ter recorrido aos tribunais, doou um imóvel, reservando para si mesma o usufruto de uma parcela destinada a habitação. Sabe-se também que, conjuntamente com um irmão seu, vendeu em 2010 um imóvel e declarou ter recebido 840.000 Euros. Não são, portanto, correctas as afirmações de que se trata de uma senhora sem recursos nem lugar para viver. Uma leitura dos factos pode permitir concluir que esta senhora se desfez de todo o património, para invocar que não tem onde viver.
Ao Santuário de Fátima não movem outros interesses senão o de zelar para que seja realizado o que estava no espírito das pessoas que doaram o imóvel em causa. Actualmente, nesta Casa de São Miguel, está a funcionar um dos mais importantes campos da acção social e caritativa do Santuário de Fátima, que é o acolhimento de crianças desprotegidas, abandonadas e órfãs. Para este efeito, o Santuário efectuou, a expensas suas, vultuosos investimentos: no edifício, nos equipamentos e no pessoal, por forma a proporcionar digno acolhimento às crianças recebidas, condições que antes eram muito frágeis.
Fazemos votos de que a perturbação gerada por esta situação não ponha em causa o bem-estar daqueles que são beneficiados pela acção que o Santuário de Fátima desenvolve neste espaço de acolhimento."





8 comentários:

  1. e eu faço votos que a hipocrisia fique ás portas do céu, e como raio é que o reitoor sabe dos rendimentos da idosa? e se tem esse dinheiro porque vive numa casa sem agua e luz?
    tudo perguntas sem resposta.

    ResponderEliminar
  2. se cristo voltasse á terra,
    ver a obra que seu pai fez
    tinha de se ir embora,
    ou era morto outra vez!

    ResponderEliminar
  3. A lei é a lei, se a velha está a ocupar um espaço que não lhe pertençe e está a cometer uma ilegalidade, que seja despejada.

    Eu nem católico, sou mas acredito na lei, podem criticar como quiserem, mas no tribunal é que se resolvem questões juridicas.

    claro que compreendo que aqueles que ainda acham que a igreja é dirijida por vontade divina se sintam ofendidos, mas a verdade é que são homens, egoistas e mesquinhos como o resto, que dirijem e mandam na igreja, qualquer uma seja a iurd, a católica, muculmana ou judaica.

    e tem uma solução, abandonem todas as crenças, vivam de acordo com a vossa mente e guardem apenas um ensinamento"não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

    ResponderEliminar
  4. "A idosa ajudou a irmã?Será que a velha não se tá apindurar no que a outra fez,a igreja tinha algum contrato c om ela?se calhar até tá xeia da guito."
    isto foi que eu disse no outro artigo, e o burro sou eu?

    O tio patinhas não é pateta

    ResponderEliminar
  5. Pois não sabem é que em 2004 essas duas senhoras foram acusadas pelo tribunal de Ourém, de maltratar 18 jovens da Casa das Gaitas, instituições que as mesmas dirigiam...mas foram absolvidas, porque os processos à data já tinham prescrito... sim e confirma-se que em 2010 vendeu com o irmão um imóvel, dos vários que tem, recebendo liquido cerca de 300.000 euros. Como diz o INSURRECTO MEDITATIVO: "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti"!!!

    ResponderEliminar
  6. Exemplo ao vivo de como os incautos se deixam levar pela primeira coisa que ouvem.

    ResponderEliminar
  7. mas de quem era afinal o lar onde aconteciam os abusos? era do santuario, ou acham que é por acaso que o reitor não faz referencia ao caso na sua resposta.

    resumimdo a velha vale pouco e o santuario vale menos ambos contribuiram para os maltratos a crianças,agora que se aturem uns aos outros.

    ResponderEliminar
  8. Parece-me que alguma imprensa e também alguns blogues se precipitaram... é necessário amadurecer e não deixar manipular-se. Se o próprio jornalista não possui espírito crítico nem dispõe de meios de peneirar a informação que recebe, como poderá fazê-la chegar ao leitor livre de impurezas? Por outras palavras, ele necessita de criar distância suficiente para não se deixar instrumentalizar...

    ResponderEliminar